quarta-feira, 14 de setembro de 2011

PLANO DE AÇÃO DA ARARA-AZUL-DE-LEAR


Entre os dias 23 e 26 de agosto de 2011, em Salvador, aconteceu uma oficina para revisão do Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação da Arara-Azul-de-Lear, espécie em perigo de extinção. É uma ave endêmica de uma restrita área na Caatinga baiana e o licuri, principal item alimentar da arara-azul-de-lear. Tem sua distribuição geográfica atual compreendendo os municípios de Canudos, Jeremoabo, Euclides da Cunha, Campo Formoso, Paulo Afonso, Sento Sé, Monte Santo e Santa Brígida.

A ação é uma continuidade ao Plano de Ação elaborado em 2006. O processo de monitoria do PAN é feito por meio da Coordenação de Plano de Ação Nacional (COPAN) do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Centro Nacional de Pesquisa para Conservação das Aves Silvestres (CEMAVE). O município de Campo Formoso foi representado no evento pelo Professor Jasson de Oliveira Ferreira.

Para o replanejamento do Plano de Ação da arara-azul-de-lear foram apresentados como problemas relevantes a Perda de Habitat, o Trafico e a Falta de Conhecimento das Comunidades da área de ocorrência da arara.

As discussões foram pautadas na necessidade de Manutenção do crescimento populacional da arara-azul-de-lear, a partir da garantia e incremento da qualidade do habitat e do envolvimento das comunidades da área de ocorrência da espécie.

As metas propostas apontaram para um Programa de Educação Ambiental Integrado específico na área de ocorrência da arara-azul-de-lear, a melhoria do Habitat da arara-azul-de-Lear, o fortalecimento do Programa de Conservação e Manejo da Arara-azul-de-lear, a minimização de prejuízos (conflitos) causados por ataques de araras-azul-de-Lear em cultivos de milho em todos os municípios dentro da área de ocorrência da espécie, e para a redução do tráfico de araras-azuis-de-Lear.


A ararinha-azul pode retornar ao Sertão

Paul e Paula nasceram no inicio de julho mas a sobrevivência só foi confirmada após a passagem dos primeiros dois meses de vida, considerados críticos. O nascimento foi em um aviário da Associação para a Conservação dos Papagaios Ameaçados (ACTP, na sigla em inglês), em Berlim, na Alemanha. Paul e Paula são ararinhas-azuis (Cyanopsitta spixii), aves típicas da Caatinga consideradas extintas na natureza desde 1990. A outra boa notícia é que algumas ararinhas, preservadas em cativeiro no exterior, podem “voltar para casa”, numa área em Curaçá, na Bahia.

Acesse o link: http://sertaomelhor.com.br/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=37&Itemid=37
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Álvaro Luiz
Jornalista